No Verão do ano passado ainda estávamos enterrados pelos joelhos na pandemia (e nessa altura nem sabíamos disso), e todos optaram por explorar seu quintal ou voltar às suas raízes. Eu incluído. Um ano depois, parece que estamos num certo tipo de “terra de ninguém“, entre o que restou do confinamento e o vislumbre da normalidade à frente, de certa forma o relaxamento das restrições tornou-nos meio perdidos sobre o que fazer a seguir. Alguns estão totalmente comprometidos em se reconectar com suas rotinas, e tendo que descobrir novamente como fazer isso ao mesmo tempo, enquanto outros nem por isso. Cada um ao seu ritmo.
De muitas maneiras este Verão se sentiu engraçado por causa disso, a sensação de ter o pé em ambos os lados, ainda tentando encontrar onde pisar a seguir. Eu incluído. Se no ano passado eu me foquei num mini-projeto sobre a minha família, este ano andei a vaguear sem rumo e objetivo, apenas disparar para as coisas que me apareciam à frente…













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