No 26 de dezembro, dia de São Estêvão (o santo que traz esta festividade pagã para o reino católico), quatro jovens usando chapéus e lenços coloridos começam o dia a bater à porta nas casas de Ousilhão, uma pequena vila no canto nordeste de Portugal. Com eles vêm o som de tambores e gaitas de fole, e são recebidos pelos donos das casas com uma mesa cheia de doces e bebidas, eles então cantam e dançam, pedindo depois uma pequena esmola para o santo. Durante toda a manhã, mascarados vestindo trajes vermelhos vão se juntando para participar nesta procissão de casa em casa, pregando partidas e desfrutando das iguarias que vão sendo servidas.
A manhã termina com todos reunidos junto à igreja para a missa, onde uma mesa com oferendas já está posta. A eles se juntam o “rei” e seus dois “vassalos”, que foram responsáveis pela organização das festividades nesse ano, usando coroas de papel decoradas, prontos para assistir à missa. Os mascarados esperam do lado de fora, a igreja está totalmente interdita para eles. Logo a seguir, o novo “rei” e os “vassalos” são coroados e um carro de bois decorado e puxado pelos mascarados espera por eles, uma procissão com todos os reunidos vai levá-los até onde a festa irá terminar, onde uma fogueira está já a ser preparada e mais uma mesa está pronta para terminar o dia a comer e beber.
























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